Tricomoníase é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e o período de incubação varia de uma a duas semanas.
No trato geniturinário da mulher causa um corrimento amarelo fétido, com odor típico que pode causar irritação vaginal.
No homem, a infecção parece ser autolimitada. Ela pode ser assintomática ou sintomática leve, que é clinicamente indistinguível de outras formas de uretrites, ocorrendo disúria, prurido e ulceração peniana acompanhada de sensação de “queimação pós-coito” as complicações são raras mas podem incluir prostatite, epididimite e infertilidade.
A prevalência de infecção por Trichomonas vaginalis vão de 10% a 15% na população em geral até valores entre 50 e 60% em população carcerária e profissionais do sexo.
O padrão-ouro de diagnóstico é a cultura, todavia, não é amplamente disponível. São métodos mais comuns de detecção; além do método de observação direta no esfregaço a fresco com 100 % de especificidade; na prática médica a tricomoníase é com maior frequência diagnosticada pelo exame rotineiro da colpocitologia oncótica (Papanicolaou) de espécimes clínicos genitais.